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Inscrições abertas para módulo 2 do curso 'História de Salvador e Recôncavo: 1851-1900'

CURSO

História de Salvador e Recôncavo: 1851-1900

Módulo II - 01 a 17 de março/23



Professor – Jair Cardoso Santos

Mestre em Crítica Cultural (UNEB), Pós Graduação em Educação (PUC-RJ), Bacharel em Direito e Licenciado em História (Ufba) e associado do IGHB

Carga horária – 40 horas

Público alvo – Livre

Data – 01 a 17 de março de 2023, das 18 às 20 horas (plataforma zoom)

11 e 18 de março (aulas de campo)

Resumo:

O curso aborda as transformações ocorridas em Salvador e cidades, vilas e freguesias do Recôncavo da Bahia na segunda metade do século XIX, quando inovações técnicas surgidas com a Revolução Industrial propiciaram um processo de urbanização e modernização; aborda, também, as tensões e conflitos de uma sociedade rigidamente estratificada, bem como o processo conservador da abolição da escravização, que criou novas hierarquias sociorraciais, perpetuando desigualdades.

Metodologia de ensino:

Aulas expositivas e dialogadas, com projeção de slides, interpretação e análise de documentos, textos, imagens e mapas históricos, contanto, inclusive, com a participação de pesquisadores de Salvador e de cidades históricas do Recôncavo da Bahia.

Recursos:

Zoom, com aulas na modalidade remota (e, para os alunos que puderem, também algumas aulas presenciais de campo em Salvador e Recôncavo);

Audiovisuais, slides, documentos históricos, mapas, textos, gravuras.

Conteúdo programático:

  1. A Baía de Todos-os-Santos unindo Salvador e Recôncavo, com seus saveiros, canoas e vapores de Cachoeira, Santo Amaro, Nazaré e Maragogipe

  2. Uma baía, um engenho, um museu: história do Engenho Freguesia, transformado no Museu do Recôncavo Wanderley Pinho, às margens da Baía de Todos-os-Santos

  3. No bicentenário da independência, memória e identidade formatadas nos feitos da guerra de 1822/1823: ascensão e frustração dos veteranos, seu “desaparecimento do número dos vivos” e as diversas formas de celebração do 2 de Julho em Salvador e Recôncavo

  4. Devoção do Bonfim e diversidade religiosa: nas águas de católicos e candomblecistas chegam protestantes e espíritas

  5. Saúde pública e vida curta: uma faculdade de medicina, várias casas de misericórdia e muitas epidemias

  6. Cidades, vilas, freguesias e distritos criados com o crescimento de Salvador e Recôncavo na segunda metade do século XIX

  7. Personalidades da vida intelectual, artística e laboral da “Atenas brasileira” e seu Recôncavo: poetas, artistas, abolicionistas, doutores, professores, ganhadeiras, ganhadores, industriais e comerciantes

  8. Invisibilizados do teatro social recôncavo e soteropolitano: mulheres, crianças, libertos, escravizados e indígenas

  9. Hierarquias e resistências negras: fugas individuais e coletivas, estratégias de sobrevivência, crimes de pessoas escravizadas, busca por liberdade e alforrias

  10. Vida rural e processo de urbanização: das fontes e carros de bois aos bondes, chafarizes, iluminação a gás, estradas de ferro, elevador urbano e planos inclinados

  11. “A Bahia! Sempre a Bahia!” – Os voluntários e involuntários de Salvador e Recôncavo na guerra do Paraguai (1865-1870)

  12. O fim do tráfico transatlântico de corpos negros, a abolição incompleta da escravização e o pós-abolição: racismo científico e exclusão socioeconômica

  13. Salvador e seu Recôncavo no testemunho de viajantes estrangeiros e de D. Pedro II.

  14. Notícias, anúncios e contendas na imprensa de Salvador, cidades e vilas do Recôncavo

  15. Decadência econômica e perda do prestígio político de Salvador e seu Recôncavo.

REFERÊNCIAS

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ALVES, Isaías. Matas do Sertão de Baixo. Rio de Janeiro: 1967.

ALVES, Kleberson da Silva. Escravistas versus emancipacionistas na prosa romântica: as representações senhoriais no romance A escrava Isaura. Salvador: UNEB, 2010.

AMARAL, Braz. A ação da Bahia na obra da independência nacional. Salvador: Edufba, 2005.

AMORIM, Clovis. Santo Amaro nação da cana. Santo Amaro: Prefeitura Municipal, 1971.

ANDRADE, Adriano Bittencourt. O outro lado da baía: a gênese de uma rede urbana colonial. Salvador: EDUFBA, 2013.

ANDRADE, Maria José de Souza. A mãos de obra escrava em Salvador, 1811-1860. São Paulo: Corrupio, 1988.

ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982.

AUGEL, Moema Parente. Visitantes estrangeiros na Bahia oitocentista. São Paulo: Cultriz, 1980.

AZEVEDO, Célia Maria Marinho. Onda negra, medo branco; o negro no imaginário das elites – século XIX. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1987.

AZEVEDO, Esterzilda. Salvador: EDUFBA, 2021.

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BANDEIRA, Júlio e outros. Debret e o Brasil: obra completa, 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2013.

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