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Alice Portugal homenageia a historiadora Consuelo Pondé de Sena


Na tribuna da Câmara dos Deputados, a deputada Alice Portugal homenageou a professora e historiadora Consuelo Pondé de Sena, que faleceu na semana passada, em Salvador. Ela foi uma grande incentivadora da elevação da data maior da Bahia, o 2 de Julho, à condição de data nacional - Lei n° 12.819 da deputada Alice, sancionada em 5 de junho de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff.

“Sem dúvida, a professora Consuelo deixa uma grande lacuna entre os historiadores brasileiros. Rendo aqui as minhas homenagens a essa que foi uma grande preceptora da defesa das nossas tradições históricas, de todo o acervo histórico e geográfico, presidindo o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, durante muitos anos”, disse Alice no Plenário da Câmara.

Consuelo Pondé de Sena nasceu em Salvador, no dia 19 de janeiro de 1934. Formada em Geografia e História, ela foi orientada pelo historiador José Wanderley de Araújo Pinho, seu mestre de História do Brasil e da Bahia. Concluiu o mestrado de Ciências Sociais em 1977. Entre os cargos administrativos ocupados, foi Chefe do Departamento de Antropologia e Etnologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e diretora do Centro de Estudos Baianos da mesma universidade. Ela exercia o quinto mandato na presidência do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

À frente do Instituto, Consuelo desenvolveu inúmeras parcerias institucionais com a ​Fundação Pedro Calmon, como a realização do Simpósio Internacional “200 anos da Vinda da Família Real para a Bahia”, em 2008, além da aprovação por meio de edital para a digitalização do Arquivo Histórico Teodoro Sampaio, composto por três mil fotografias.

Ela ocupava a cadeira de número 28 na Academia de Letras da Bahia há 13 anos. Autoras de importantes obras, a historiadora publicou os seguintes livros: Portugueses e africanos em Inhambupe, 1750 (1977); Introdução ao estudo de uma comunidade do agreste baiano: Itapicuru (1979); A imprensa revolucionária na Independência (1983); Os Dantas de Itapicuru (1987); além das crônicas Cortes no Tempo (1997) e A Hidranja Azul e o Cravo Vermelho (2003).

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