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Confira o resumo da mesa redonda em homenagem a Luiz Gama


A mesa redonda em homenagem a Luiz Gama, realizada no salão nobre do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) no início da noite do Dia Nacional da Consciência Negra (20.11), foi marcada pelas surpresas da entrega da Medalha Luiz Gama, do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) ao jurista Antonio Luiz Calmon Teixeira, organizador do evento e presidente do Instituto do Advogados da Bahia (IAB) e pela performance do poeta Jansen, do Coletivo Libertai, quando, no encerramento, recitou “Navio Negreiro”, de Castro Alves (1847-1871). Foi – segundo ele – uma incontrolável homenagem ao abolicionista Luiz Gama e ao Dia das Consciência Negra.

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O evento no IGHB, que contou com o copatrocínio da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e de outras instituições, foi abrilhantado por plateia qualificada que compareceu para ouvir o ministro aposentado do TST Horácio Pires, o criminalista Técio Lins e Silva, presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), cuja sede está no Rio de Janeiro, e o escritor Joaci Góes, membro da Academia de Letras da Bahia (ALB), para quem Luiz Gama é o personagem brasileiro mais importante do século XIX.

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O presidente em exercício do IGHB, o empresário e bibliófilo Eduardo Moraes de Castro, abriu a sessão por volta das 18h30 e, por sugestão do organizador do evento, o advogado e professor Antonio Luiz Calmon Teixeira, os três expositores falaram sem mediação e tempo definido, de modo que a palavra transitou do ministro Horácio Pires para o criminalista Técio Lins e Silva e desse para o escritor Joaci Góes e, de novo, voltou ao ministro, ao criminalista e ao escritor, enriquecendo o auditório de informações sobre o poeta, jornalista e advogado baiano Luiz Gama (1830-1882).

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Antes dos três expositores iniciarem, os poetas Jansen e Márcio Luiz, do Coletivo Libertai, que há cerca de quatro anos homenageia o abolicionista Luiz Gama com evento no Largo do Tanque, recitaram o famoso “Bodarrada”, de Gama, versos com o quais o poeta rebate o preconceito e defende a igualdade. Seguiram-se as exposições. O ministro Horácio Pires acentuou a contribuição de Gama à interpretação da legislação brasileira do século XIX e informou que as sentenças obtidas pelo advogado contribuíram para o aperfeiçoamento das leis brasileiras de então. O criminalista Tércio Lins e Silva fez o paralelo da atuação de Gama diante dos magistrados de sua época às dificuldades enfrentadas pelos advogados perante os tribunais dos períodos ditatoriais brasileiros do século XX. O escritor Joaci Góes manifestou o augúrio de que a partir de agora o abolicionista Luiz Gama será cada vez mais cultuado pelos baianos.

Viva o baiano Luiz Gonzaga Pinto da Gama!

Crédito do Texto: Luis Guilherme Pontes Tavares

Crédito das Fotos: Romildo de Jesus (Tribuna da Bahia)

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