Homenagem ao centenário de nascimento da professora e bibliotecária Esmeralda Aragão acontece dia 16 de dezembro
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia prestará homenagem ao centenário de nascimento da ex-diretora da Biblioteca Ruy Barbosa, professora e bibliotecária Esmeralda Maria de Aragão, no dia 16 de dezembro de 2024, às 17h. O encontro vai reunir os especialistas Binho Ribeiro (coordenador), Deise Gonçalves, Ivana Lins, Joseania Freitas, Maria Isabel Jesus, Marilene Abreu, Luiz Américo Lisboa Jr., e Ricardo Nogueira (diretor do IGHB e presidente da sessão). Haverá apresentação do Coro Maestro Josué da Paz com o repertório: É Com a Arte, Quando Te Vi, Maracangalha/Minha Jangada, Então é Natal, Um Menino Nos Nasceu e Príncipe da Paz.
Nascida em Salvador em 19 outubro de 1924, foi professora primária, graduou-se em Biblioteconomia em 1955, atuando na Biblioteca da Faculdade de Direito da UFBA desde então. Posteriormente, tornou-se professora da Escola de Biblioteconomia e Documentação da Ufba, até completar 70 anos. Colaborou ativamente para criação da Febab, onde foi presidente na década de 70. Presidiu a Associação de Bibliotecários da Bahia, o CRB5 e também foi Conselheira Federal na década de 90.
Professora da Escola de Biblioteconomia e Comunicação e Chefe da Biblioteca da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, Esmeralda Aragão recebeu, em 2013, a Medalha e Diploma do Mérito Bernardino de Souza do IGHB, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à preservação dos valores cívicos da Bahia e do seu povo. Publicou centenas de artigos em jornais e revistas especializadas, tendo sua dissertação de mestrado sido um marco importante da biblioteconomia. Associada do IGHB desde 1997, foi diretora da Biblioteca Ruy Barbosa de 1999 a 2013. Aragão foi autora, em parceria com a amiga e professora Joseania Freitas, no livro em homenagem a Denise Tavares. Faleceu aos 96 anos, no dia 13 de janeiro de 2021.
“Esmeralda Aragão é um ícone na luta pela afirmação da biblioteconomia baiana. Era engajada politicamente no intuito de tornar a profissão respeitada e reconhecida socialmente, sempre participando de todos os movimentos que consolidaram a classe bibliotecária”, declara a professora Maria Isabel de Jesus Sousa Barreira, uma das autoras da publicação “Fragmentos de uma preciosa memória: Esmeralda Aragão e a Biblioteconomia na Bahia (Edufba), disponível para leitura no link
Sobre o Coro Maestro Josué da Paz: Teve início no ano de 2016 com o nome: Coro Comunitário da PMBA. Depois ficou independente ensaiando em um local público. Por um período ficou sem funcionar, em razão da pandemia, mas retornou esse ano, ensaiando na Associação Atlética da Bahia, com novos componentes e agora com inscrições abertas para o ano de 2025!
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