Festas da Bahia e memória é tema de curso com inscrições abertas até o dia 14 de fevereiro
Curso: Festas da Bahia e memória na era da comunicação digital
15 de fevereiro a 31 de março
Terças e Quintas, das 19h às 21h30
Aulas, oficinas e conteúdo remoto para estudo
Link de inscrição:
Palestrante: Cleidiana Ramos é jornalista, doutora em antropologia e professora visitante na Uneb- Campus XIV. É sócia-fundadora e publisher do projeto Flor de Dendê, site e revista eletrônica, especializada em cultura afro-sertaneja; integra o coletivo Espelho de Festas, canal em redes sociais especializado em festas populares. É colunista do projeto multimídia A TARDE Memória.
Objetivos: A proposta do curso é apresentar as narrativas sobre festas populares, segmento importante do patrimônio simbólico da Bahia, a partir de desdobramentos registrados em mídias como jornais e redes sociais. As mídias são mediadores importantes nas disputas sobre a organização e modelos dos eventos de largo a partir da movimentação de diversos agentes: intelectuais, poder público, artistas, organizadores, dentre outros.
Público-alvo: interessados em antropologia da festa, cibercultura e coleções de acervos privados.
Carga-horária: 40h – 12 aulas com duração de 2h30; e quatro oficinas sobre memória em redes digitais com duração de uma hora; 10 horas de conteúdo remoto (vídeos, sugestões de texto e atividades relacionadas ao conteúdo do curso).
Investimento: 30 reais
Metodologia: aula expositiva por meio de videoconferência na plataforma Zoom e Meet/Google com sugestão de material complementar disponibilizado em plataforma remota; Dinâmicas para uso de aplicativos digitais em produção de conteúdo.
Programa
Aula 1 – Novas perspectivas sobre as festas a partir da antropologia
O conceito sobre “largo”
Tempo festivo X tempo oficial
Aula 2- Salvador a cidade festiva
2.1. A defesa da identidade festiva para a capital baiana
2.2. Mediadores na mídia e indústria cultural sobre o modelo das festas soteropolitanas
Aula 3- Festas, tensões e readequações
3.1. Dinâmicas festivas
3.2. Tensões e disputas no espaço da festa
Aula 5- Modelo de festa: quem tem razão?
5.1.Visibilidade e invisbilidade
5.2. Os usos e abusos da patrimonialização
Aula 6- Religiosidade festiva
6.1.Encontros religosos
6.2. Afro catolicismo no espaço da festa
Aula 7 – Jornalismo e memória
7.1. Imprensa e mídia: do papel aos meios eletrônicos
7.2. Informações sobre os grupos de comunicação baianos
Aula 8- Memória em acervos privados
8.1. Estrutura de acervos midiáticos privados
8.2. Copyright e memória coletiva
Aula 9- Cibercultura
9.1 Revolução Digital
9.2 Novas formas de sociabilidade
Aula 10- Plataformas de comunicação e impactos cognitivos
6.1.Meios de comunicação e extensão dos sentidos
6.2. Potencialidades digitais para pesquisa em memória
Aula 11 – Riqueza documental: tópicos sobre o Cedoc A TARDE
4.1. Jornalismo-memória
4.2. Desafios da pesquisa em um acervo privado
Aula 12 – Potencialidades das redes sociais para registro e pesquisa em Memória
5.1 Os acervos pessoais em redes
5.2 Ferramentas e gêneros narrativos para contar e resgatar memórias
Oficina 1- Registros de memória no Facebook
Oficina 2- Registros de memória no Twitter
Oficina 3- Registros de memória no Instagram
Oficina 4- Exercícios de resgate de memória nas redes sociais
REFERÊNCIAS
AMADO, Jorge. Baía de Todos os Santos- Guia de ruas e mistérios, São Paulo, 2012, Companhia das Letras
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. Tradução: Ephraim Ferreira Alves. 3. ed.Petrópolis: Vozes, 1998. (V1, As artes de fazer).
KOSSOY, Boris. Fotografia e História. 3. ed. São Paulo: Ateliê Editorial. 2003.
MARQUEZ, Gabriel Garcia. Cem anos de Solidão, 1977, Rio de Janeiro, Record.
NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Revista do Programa de Estudos Pós-Grauduados em História e do Departamento de História da PUC-SP, n.10, São Paulo, dez.1993. https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101
PALÁCIOS, Marcos. Memória: Jornalismo, memória e história na era digital in CANAVILHAS, João. (Org.), Webjornalismo: 7 características que marcam a diferença,Covilhã, UBI, LabCom, Livros LabCom2014.
PEREZ, Léa Freitas. Modernidade e religião, modernidade e cidade, sempre questão e sempre em questão in TAVARES, Fátima e GIUMBELLI, Emerson (orgs.). Religiões e temas de pesquisa contemporâneos: diálogos antropológicos, Salvador : EDUFBA : ABA Publicações, 2015.
RAMOS, Cleidiana. O Discurso da Luz. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós Graduação em Estudos Étnicos e Africanos, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia. Orientador: Prof. Claudio Luís Pereira, Salvador, 2009
______________.Festa de verão em Salvador-Um estudo antropológico a partir do acervo documental do jornal A TARDE. Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia. Orientadora: Prof. Fátima Tavares, Salvador, 2017
TAVARES, Fátima. CAROSO, Carlos, Bassi, Francesca e RAMOS, Cleidiana. Inventário das festas e eventos na Baía de Todos os Santos, Salvador, Edufba, 2019
VELHO, Gilberto. Observando o familiar in NUNES, Edson de Oliveira (Org.). A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social.
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/1373/nunes_aventurasociologica.pdf?sequence=1
iSite Espelho de Festa: http://espelhodefesta.atarde.com.br/
ATENÇÃO: Após as 10(dez) sessões agendadas no Sympla os alunos receberão novos links de acesso para as aulas sequenciais.
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