Conferência e lançamento de livro do ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo, "Amazônia: A Maldição de Tordesilhas", acontece dia 19 de agosto, na sede do IGHB

O ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo, fará conferência seguida do lançamento do livro "Amazônia: A Maldição de Tordesilhas", no dia 19 de agosto de 2024, às 17h, na sede do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

A publicação reflete sobre as questões geopolíticas, econômicas e ambientais que cercam a Amazônia. O título faz referência ao Tratado de Tordesilhas, que dividiu o Novo Mundo entre Portugal e Espanha, simbolizando as disputas e a cobiça estrangeira que a região amazônica continua a enfrentar.

No livro, explora-se a história de intervenção estrangeira na região, destacando como interesses externos, muitas vezes mascarados como preocupações ambientais, têm influenciado as políticas brasileiras e prejudicado o desenvolvimento local. Aldo Rebelo argumenta que a verdadeira ameaça à Amazônia não é a preservação ambiental em si, mas sim a forma como a região é utilizada como peão no jogo de poder global.

Com uma narrativa envolvente e fundamentada em suas experiências pessoais e profissionais, Rebelo denuncia as condições de pobreza e a criminalidade que assolam a região, criticando a falta de um plano estratégico nacional que considere a Amazônia como uma peça fundamental para o desenvolvimento do Brasil. Ele propõe soluções que incluem o fortalecimento da presença do Estado e a implementação de políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável e a inclusão social dos povos amazônicos.

O texto não só oferece uma visão crítica e aprofundada sobre a situação atual da Amazônia, mas também desafia o leitor a repensar as narrativas predominantes sobre a preservação e o desenvolvimento da região. Com isso, "Amazônia: A Maldição de Tordesilhas" é uma leitura essencial para aqueles que desejam compreender as verdadeiras dinâmicas que moldam o futuro da maior floresta tropical do mundo.

Sobre o autor:

Aldo Rebelo é uma figura central na política brasileira, com uma carreira que se estende por mais de duas décadas. Foi Ministro da Defesa, Ministro do Esporte, Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, e Ministro da Coordenação Política.

Durante sua trajetória, destacou-se na defesa da soberania nacional, denunciando as condições precárias e a criminalidade na Amazônia. Rebelo se tornou grande crítico a atuação de ONGs na região, afirmando que "a Amazônia é cobiçada antes de ser conhecida" e que essas organizações muitas vezes representam interesses estrangeiros que buscam explorar os recursos naturais da região.

Segundo Rebelo, “A Amazônia continua sendo um desafio geopolítico, econômico, social e demográfico ainda não compreendido pelo Brasil, e essa incompreensão está na origem de seu atraso, subdesenvolvimento e vulnerabilidade”.