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IGHB, com apoio da Secult e FPC, promove palestra da professora Mônica Celestino sobre “Cosme de Far


O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, uma das 15 instituições apoiadas pelo programa de Ações Continuadas, iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) através do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), e apoio da Fundação Pedro Calmon (Centro de Memória), promove no dia 1º de outubro (quinta-feira), às 17h, a palestra “Cosme de Farias: um santo para os excluídos da Bahia”, que será pronunciada pela professora doutora em História Social, Mônica Celestino (FSBA). Antecede a palestra, às 16h, a exibição do documentário “Major Cosme de Farias: O Último Deus da Mitologia Baiana”, do cineasta baiano Tuna Espinheira.


O objetivo do encontro é divulgar para a comunidade baiana quem foi Cosme de Farias, um importante personagem da nossa história, que lutou bravamente pela alfabetização e inclusão social no Estado. Em 96 anos de vida, Cosme de Farias foi major, poeta, jornalista, defensor público, assistencialista, líder comunitário, deputado e vereador por vários mandatos. Foi fundador da Associação Baiana de Imprensa. Sua relação com o IGHB era estreita. Quando presidia a comissão organizadora dos festejos do 2 de Julho, e ao constatar que a mesma não tinha mais condições de assumir tal responsabilidade, decidiu por entregar a Casa da Bahia os carros emblemáticos do Caboclo e da Cabocla, bem como a responsabilidade pelos festejos da maior data cívica baiana.


Saiba mais sobre Cosme de Farias

Filho de Paulino Manuel e Júlia Cândida de Farias, Cosme de Farias nasceu no dia 2 de abril de 1875, em São Tomé de Paripe. Na adolescência, trabalhou com o pai, comerciante de madeira. Aos 13 anos, pela primeira vez, discursou em público. Aos 19, ingressou no vespertino Jornal de Notícias, voltando-se à cobertura de fatos policiais e julgamentos. Aos 21, publicou a primeira poesia. Dali em diante, transformou a escrita em ofício e ganhou certa notoriedade, tanto pela comicidade e destreza empregadas na tribuna quanto pela regularidade e longevidade da produção. Era conhecido como o último rábula (profissional do Direito que não tem formação universitária), e que defendia sempre os menos favorecidos. Inspirou o escritor Jorge Amado a criar o major Damião de Souza, em seu livro Tenda dos Milagres.


Em sua luta contra o analfabetismo, Cosme de Farias fundou a Liga Baiana contra o Analfabetismo, responsável pela publicação de milhares de Cartas do ABC e pela manutenção de centenas de escolas públicas de ensino fundamental para adultos e crianças, muitos anos antes da criação de programas governamentais, a exemplo do Movimento Brasileiro pela Alfabetização (Mobral), a Alfabetização Solidária e Todos pela Educação.


SERVIÇO

Palestra “Cosme de Farias: um santo para os excluídos da Bahia”, de Mônica Celestino (FSBA)

Quando: 1º de outubro, às 17h ( Avenida Joana Angélica, 43)

71 3329 4463 / www.ighb.org.br

Assessoria: 71 3329 6336/8777 5409

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