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Seminário debate os 220 anos da Conjuração Baiana


Os 220 anos da Conjuração Baiana serão lembrados em seminário no IGHB, dia 31 de julho, às 14h30. Integram a mesa de debates, o acadêmico e jornalista Florisvaldo Mattos e as professoras Antonietta D´Aguiar Nunes e Patricia Valim. A entrada é gratuita.

Saiba mais:Em 8 de novembro de 1799, quatro homens foram enforcados e esquartejados em praça pública na cidade de Salvador. Condenados por conspirarem contra a Coroa de Portugal, os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino, e os soldados Lucas Dantas de Amorim Torres e Luiz Gonzaga das Virgens e Veiga foram considerados pelos Desembargadores do Tribunal da Relação da Bahia como sendo os únicos protagonistas de um movimento conhecido atualmente como Conjuração Baiana de 1798. O trágico fim desses homens foi reputado pela historiografia oitocentista como sendo uma anomalia social e manifestação da barbárie habilmente abortada pelas autoridades régias. Sob a pena dos intelectuais do século XX, entretanto, o evento foi considerado como a mais popular das revoltas que antecederam a emancipação política do Brasil, em 1822. Sendo que o exemplo mais notável, nesse caso, é a importante obra de Affonso Ruy, A Primeira Revolução Social Brasileira. Dessa feita, após as comemorações do primeiro centenário da Independência do Brasil, percebe-se que a pena histórica encarregou-se não só de alargar as bases sociais do evento, originalmente circunscrita aos médios e baixos setores da sociedade baiana da época, como, a partir de uma inversão historiográfica dos pólos das análises o transformou em um dos tournants da nossa história nacional. Da Sedição dos mulatos à Conjuração baiana de 1798, portanto, é a história da memória histórica de um evento pátrio cujo legado simbólico de seus protagonistas foi retomado de tempos em tempos e parece ser destinado a servir de instrumento privilegiado para a reflexão ao sabor de distintas conjunturas. tese de doutorado Corporação dos enteados - tensão, contestação e negociação política na Conjuração Baiana de 1798, defendida na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

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